Oratório
Para entendermos o Oratório de Dom Bosco, vejamos neste texto abaixo como funcionava, a quem atendia, quem servia e qual o objetivo:
“Dispor de algumas horas para ir em busca de seus meninos no local de trabalho tornou-se um imperativo cotidiano para Dom Bosco. Nas festas, os jovens corriam o risco de gastar mal em jogos perigosos e guloseimas o dinheiro que ganhavam durante a semana. Isso abria caminho para muitos vícios, até mesmo meninos bons passavam a viver em situação de perigo e depois tornavam-se vítimas dessa situação.
A estratégia de Dom Bosco foi sempre esta: recolher os meninos em situação de risco ou com ele, dizia os “periclitantes”, especialmente os egressos das prisões e os completamente analfabetos. Desde os primeiros meses de trabalho, convidou para o Oratório alguns rapazes de boa condição social, dotados de boa conduta e com alguma instrução. Dom Bosco ajudava a esses estudantes com aulas de reforço, explicando-lhes as passagens mais difíceis das traduções e corrigindo-lhes as tarefas escolares. A estes, pedia que o ajudassem no Oratório.
O número de frequentadores do Oratório crescia sempre e cada vez mais o espaço tornava-se insuficiente para as atividades. Logo ficou impossível fazer a recreação no espaço em frente à Igreja. Contudo, o jogo era indispensável para atrair aquela juventude. Assim sendo, Dom Bosco começou a organizar vários passeios fora da cidade, levava seus meninos a lugares onde eles pudessem correr, saltar e gritar à vontade. Aos poucos, como partes essenciais da vida do Oratório, foram acontecendo também as festas com jogos apropriados para cada ocasião. ”
(Texto do Padre João Carlos Perino, sdb)
Assim, replicamos esse trabalho com as crianças que moram no entorno do nosso bairro, contamos com a colaboração de alunos e pais e outros voluntários. Nos reunimos nos sábados à tarde.