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Foto do escritorSalesiano Recife

NAP lança projeto institucional anti-bullying




Não é de hoje que o bullying escolar existe como conhecemos. Na verdade, ele existe há muitas décadas, talvez até séculos. No entanto, o termo surgiu apenas na década de 70, quando educadores, pedagogos e psicólogos notaram que a violência entre os alunos estava aumentando de forma cada vez mais preocupante.


O Bullying está espalhado por muitos lugares, seja no ambiente educacional ou no virtual. Objetivando discutir - preventivamente - esse problema, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), coordenado pela psicóloga, Isabel Pena, e pela psicopedagoga, Lindinalva D'Abreu, lançou um projeto institucional anti-bullying com toda a escola. Denominado "Bullying não é brincadeira", a ação será trabalhada durante todo o mês de outubro, e trará uma temática envolvida com filmes, vídeos, músicas, contação de histórias e muito mais.


Vamos juntos combater o Bullying na nossa escola. Este deve ser um lugar de alegria, amizade e respeito. Faça a sua parte!

>> Confira o material selecionado pelo NAP <<


BULLYING NÃO É BRINCADEIRA


O bullying é um dos maiores problemas enfrentados pelos estudantes do mundo inteiro. Muitas vezes esse tipo de violência vem mascarada de “brincadeira”. No entanto não é uma atitude inofensiva, ela pode acarretar consequências sérias aos alunos.


Você sabe o que é Bullying?


A palavra Bullying é de origem inglesa que significa valentão. Para que essa violência seja considerada bullying precisa haver uma intencionalidade de causar dor, sofrimento e angústia, com sistematização frequencial nas ações e por fim deixar consequências na vítima. Não são conflitos esporádicos, repentinos, normais de uma convivência, sem relevância. Desta forma, nem toda violência escolar pode ser caracterizada como bullying.


Os tipos mais frequentes de bullying são:


  • Bullying verbal: são xingamentos, apelidos, insultos, ofensas, falar mal de alguma característica particular do outro.

  • Bullying físico e material: são agressões como puxar, chutar, bater, beliscar, roubar, destruir pertences da vítima.

  • Bullying racista: são todas as ofensas que resulte da cor da pele da pessoa, de diferenças culturais, étnicas ou religiosas.

  • Bullying psicológico e moral: são ações de excluir, atormentar, ameaçar, manipular, amedrontar, chantagear, ignorar, isolar, humilhar, discriminar, difamar.

  • Virtual ou Ciberbullying: realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet, tais como ofensas postadas em redes sociais, mensagens agressivas no celular, montagem de fotos e vídeos e mentiras espalhadas por meios eletrônicos.


O bullying pode ser classificado como:


  • Bullying Direto: quando as vítimas são atacadas diretamente.

  • Bullying Indireto: quando as vítimas estão ausentes.


De acordo com o envolvimento dos estudantes com o Bullying, podemos classificar como:


  1. Alvos de bullying / vítimas – são os que só sofrem bullying.

  2. Alvos / autores de bullying – são os que ora sofrem, ora praticam bullying.

  3. Autores de bullying / agressores – são os que só praticam bullying.

  4. Testemunhas / expectador de bullying – são os que não sofrem nem praticam bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre. Testemunham tudo, mas não saem em defesa da vítima por medo de serem o próximo alvo no ataque.


Principais consequências do Bullying:


Desinteresse pela escola, baixo rendimento escolar e evasão escolar; queda na autoestima; distúrbios de sono e/ou alimentar; mudanças de comportamento e humor; isolamento social; ataques de pânico, ansiedade e medos, devido ao estresse constante; depressão, podendo chegar ao suicídio.


A longo prazo esse comportamento vai impactar a autoimagem, sentimentos, relacionamentos, reputação e status sociais. As vítimas acabam sofrendo distorções do pensamento com autocrítica negativa, baixa autoestima, insegurança, que acabam prejudicando suas interações sociais e profissionais na vida adulta.


É muito importante deixar claro para a vítima, seja qual for a sua idade, que ela não é culpada pelo bullying que está sofrendo, reafirmando que ela tem valor e qualidades que devem ser respeitadas.


Tanto as vítimas como as testemunhas devem procurar ajuda e denunciar o agressor. Assim vai ser possível fazê-lo parar e evitar novas vítimas, como também oportunizar uma mudança comportamental. Todos os envolvidos precisam de auxílio, apoio e suporte para superar essa situação.


Fonte: MELO, Josivaldo Araújo - BULLYING NA ESCOLA - Ed. Universidade de Pernambuco-EDUPE.


 

Sugestões:


  • Filme:

Extraordinário

  • Vídeos

Para os pais e adolescentes:


Para crianças:


Com carinho,

Equipe do NAP ( Núcleo de Apoio Psicopedagógico)

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